14 setembro 2008
Amor ausente, amor meu
Vem em mim amor ausente
Leva a cor de meus dentes
Trancando meu sorriso um dia distribuído
Vem em mim amor errante
A tanto te amo, mais hoje que ontem
Rasga a pele da saudade
Leva consigo minha sanidade
Vem a mim amor insano
Abre o sol no inverno profano
Faz da chuva minha água de banho
Limpa a alma de meu pranto.
Vem a mim amor pulsante
Jorra em meu peito esse sangue
Busca-me no distante, me trás a esse mundo
Olha-me infante me faz feliz iniciante
Vem a mim amor eterno
Faz-me crer nesse mistério
Da-me novamente uma razão
Pra amar-te assim de forma tão!
Vem aqui amor infante
Guarda-me nesse instante que procuro
A mirante que me levara a ti nesse fim
Vem a mim amor só meu que guardo no peito
Que guardo na alma, que joga-me a léu.
Me da um instante desse teu olhar
Me deixa por um minuto te tocar
Vem a mim amor sem igual
Aquele que falo sem pressão
Aquele que amo com coração
Aquele que sinto na alma
Aquele que me mata quando fecha a porta
Aquele que quando me manda embora leva consigo a minha vida
Vem a mim Amor só meu
Me deixa viver nesses lábios teus
Me deixa cultivar esse sorriso
Me da um pouco de alivio
Desse medo de te perder sem motivo
Desse medo de não vir a mim.
Geane Carmo
12/09/08
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3 comentários:
lindooo ,mas sofrido, como um forma de desabafo.Vc que na maioria das vezes está sempre mostrando alegria ou despreoculpação mas que na verdade é meio solitária, triste ou preoculpada.
Eu fico feliz que vc tenha conseguido essa forma tão bonita de desabafo e como eu a invejo, conseguir colocar para fora de forma tão bonita o que te pertuba ou falta, algo que uma reles pessoa como eu ñ consegue...
Parabéns por esse e po todos os seus "desabafos"...
Beijos do seu Sobrinho querido e amado...
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